Wednesday 22 August 2007

The Truth

Parece que quando mais me tento abstrair das coisas mais penso nelas, o que não faz sentido pois estou a perder o meu tempo com coisas que não o merecem.
Como pessoas como tu. Pessoas que não sabem o que sentem pelos outros nem conseguem perceber o que os outros sentem por eles, ou se percebem pelo menos não são capazes de o mostrar.
Por vezes chego a pensar se mereces que pense em ti, que me preocupa contigo, quando não obtenho respostas às perguntas que te faço.
Lembras-te quando dizias que estavas farto de tudo e de toda a gente enquanto eu te dava motivos para não estares assim? Lembras-te quando te ajudei quando precisaste? Lembras-te? Pois bem, espero que os meus conselhos e as minhas ajudas te tenham feito tirar essa ideia estúpida da cabeça.
Detesto a tua cobardia, a tua timidez, o facto de te isolares de vez em quando. Nunca percebi porque é que fazes isso.
Gostava de falar contigo frente a frente. Que deitasses tudo cá para fora. Se me amas ou se me odeias. Se amas ou odeias os outras. Se amas ou odeias viver.
Ainda não deves ter percebido que se vieres a fazer isso, aqueles que agora gozam contigo vão passar a elogiar-te pelo que tu és, mas na tua cabeça, no teu mundo essa ideia não passa.
O facto de te calares fez com que eu me calasse algumas vezes em relação a ti. Fiz mal. Espero que isso não volte a ser assim.
Continuo a sentir o mesmo por ti. Não mudei em relação a isso, embora seja difícil continuar assim.
Espero que mudes. Espero que percas essa cobardia, sim, porque não tenho nem medo nem vergonha de te chamar cobarde, porque sei que o és, ou pelo menos que o foste. Espero que tudo isto venha a mudar, porque se não mudar vou ficar a pensar que não mereces o que sinto por ti. Será essa a verdade? Espero que não.

1 comment:

Catarina Duarte said...

Consigo perceber-te perfeitamente! Mas há alguma coisa que me diz que ninguem consegue mudar para aquilo que nós queremos.


Beijinhos*